Estudo da ativação do inflamassoma em células endoteliais de cordão umbilical humano (linhageam EA.hy926) durante a infecção experimental pelo vírus Zika

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Aquino, Ana Alice de
Orientador(a): Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Evandro Chagas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4213
Resumo: O vírus Zika (ZIKV) é um arbovírus pertencente à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus. A zika é uma doença febril aguda caracterizada por febre, erupção cutânea maculopapular, artralgia e edema de membros. Em 2015, quando chegou ao Brasil, o ZIKV causou a sua maior epidemia e surpreendeu pela habilidade de causar danos ao sistema nervoso central, incluindo um elevado número de casos de microcefalia no Nordeste do país. A patogenia induzida pelo ZIKV ainda não está esclarecida, bem como a sua interação com as células que compõem a interface materno-fetal. A resposta imune inata exerce importante função na determinação do curso da infecção viral e tem início com o reconhecimento de padrões virais e/ou danos celulares por receptores de reconhecimento de padrões resultando em resposta antiviral e inflamatória. A ativação do inflamassoma vem ganhando reconhecimento como um importante mecanismo de proteção diante das infecções virais. Assim, o presente estudo avaliou se o ZIKV é capaz de induzir a ativação do inflamassoma em cultura de células endoteliais de cordão umbilical humano (linhagem EA.hy926) através da detecção dos níveis de caspase-1. Células EA.hy926 foram infectadas utilizando dois isolados do ZIKV (BeH818305 e BeH815744) (MOI 0,01) e as análises foram realizadas nos períodos de 24, 36 e 48 horas pós-infecção. Como resultados observou-se considerável efeito citopático celular em 48 horas pós-infecção, aumento nos níveis de ativação de caspase-1 também em 48 horas pós-infecção pelo isolado viral BeH818305 e diminuição da viabilidade celular para ambos os vírus de forma tempo-dependente de infecção. Estudos adicionais são necessários para identificação dos receptores envolvidos e caracterização do perfil imunológico de resposta.