Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Daiane Freitas |
Orientador(a): |
Matos, Haroldo José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4408
|
Resumo: |
A hanseníase é ainda um grande problema de saúde pública em grande parte de países em desenvolvimento, sendo endêmica no Brasil, com a magnitude e o alto poder incapacitante a patologia ocorre de forma heterogênica no Estado do Pará, ocupando o quarto lugar do Brasil dos estados que mais notifica casos de hanseníase. Assim, buscou-se identificar os problemas quanto ao controle desse agravo no Estado do Pará, elaborando um caderno de monitoramento para apoio ao plano de eliminação da hanseníase como um problema de saúde pública no estado do Pará, analisando os indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase no Estado do Pará entre 2001 e 2016, a tendência temporal da taxa de detecção de casos novos no período, além de estimar a taxa de prevalência oculta. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico, longitudinal, com informações geradas da base de dados da SESPA no SINAN, referentes ao período de 2001 a 2016. Foi utilizado o banco de dados EpiinfoTM versão 7.2 para análise dos dados através da estatística descritiva. Contatou-se que a raça predominante é a parda (67,50%), acometendo mais a faixa etária de 21 a 30 anos (21,26%), pessoas do sexo masculino, prevalecendo a forma multibacilar, demonstrando uma tendência temporal em decréscimo, com prevalência oculta com média de 6.15 casos/10.000 habitantes. Havendo um decréscimo na taxa de detecção no período, consequentemente a diminuição das proporções da patologia na região, contudo esses resultados ocorrem de forma heterogênica na regiões de saúde. Frente ao analisado, conclui-se que a hanseníase no Estado do Pará o diagnóstico ainda é tardio, os demonstraram que uma heterogeneidade quanto as proporções e taxas analisadas por regiões de saúde o que demonstra a necessidade de maiores intervenções em áreas prioritária para que ocorra o seguimento da diretrizes preconizadas pelo PNCH, objetivando um diagnóstico precoce, correto, a fim de interromper a transmissão da doença, quebrando a cadeia epidemiológica, com adoção de medidas que façam com que diminua a taxa de prevalência oculta melhorando a situação da endemia no estado. |