Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Melo, Taynah Cohen de |
Orientador(a): |
Wanzeller, Ana Lucia Monteiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
MS/SCTIE/Instituto Evandro Chagas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/6960
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Resumo: |
O gênero Ortopoxvírus (OPXV), pertence à família Poxviridae, contendo vírus de aproximadamente 200 nanômetros (nm) de diâmetro, envelopados, com DNA linear, fita dupla, apresentando forma “de tijolo”, com corpúsculos laterais (partícula madura) e replicação predominantemente no citoplasma das células de hospedeiros. Possui 12 espécies, incluindo o vírus Vaccinia (VACV) e o vírus da varíola (VARV). Clinicamente, as manifestações são caracterizadas pela forma cutânea com sintomas localizados ou sistêmicos. Lesões em gado infectado frequentemente são mais observadas nas tetas e úberes de vacas lactantes, as quais aparecem como feridas sangrentas e dolorosas. O curso de infecção da fase de vesícula para a completa cicatrização leva de 2 a 4 semanas. Em humanos, atualmente, as infecções são zoonoses de caráter ocupacional, onde o agente viral contido nas lesões presentes nos animais é transmitido aos tratadores e vice-versa, além de poderem ser veiculados por alimentos, como leites e queijos contaminados. Embora muito já se tenha avançado nos estudos em relação aos OPXVs, pouco ainda é conhecido a respeito da ecoepidemiologia desses agentes virais, necessitando de mais estudos, que possam responder às lacunas ainda existentes e assim buscar alternativas para prevenção e controle da infecção. Buscou-se avaliar a prevalência de Vaccinia virus (VACV) em bubalinos e bovinos assintomáticos, proveniente de fazendas da Ilha do Marajó, Pará. Foram testadas 244 amostras de soro de bubalinos e bovinos da região do Marajó, Pará, correspondente ao período de 2009. O DNA viral foi extraído pelo kit da QIAGEN e a detecção de OPXV foi realizada pelo teste molecular de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), tendo como alvo o gene do fator de crescimento do Vaccinia (VGF), seguido pela técnica de Nested PCR. Inicialmente, foi feita uma padronização dos iniciadores utilizados na PCR, pois um deles foi desenhado para este projeto. Foi levado em consideração tanto as condições de termociclagem, quanto a concentração dos reagentes. Os resultados deste projeto não demonstraram a circulação de VACV nos animais estudados, sendo necessária uma vigilância epidemiológica contínua na região, especialmente considerando relatos anteriores de surtos envolvendo os poxvírus no país. |