Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Marcelo Inácio de Aranha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2974
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Resumo: |
A presente dissertação se propõe a analisar a legitimidade constitucional e democrática dos acordos de lideranças realizados no âmbito do Senado Federal. Para tanto, inicialmente, propõese o estabelecimento das premissas tanto da importância do princípio da separação dos poderes, em uma visão contemporânea, como elemento estruturante do estado democrático, quanto da necessidade de o Parlamento evoluir como instituição para o fortalecimento da democracia, através de práticas e procedimentos que sejam pertinentes com ideais democráticos. Busca-se compreender a dinâmica dos acordos de liderança no processo legislativo do Senado Federal, fazendo recorte específico de observação da tramitação de propostas de emendas à constituição promulgadas nas duas últimas legislaturas (2015-2020) e da importância dos acordos de lideranças no processo legislativo. Por fim, diante da pertinência da prática dos acordos de lideranças com princípios democráticos constitucionais e regimentais e do posicionamento do Supremo Tribunal Federal –nas poucas vezes em que instado sinalizando para natureza interna corporis dessa prática –, entende-se que os acordos de liderança são legítimos mecanismos democráticos relacionados à autonomia organizacional do Parlamento, sendo relevantes para o fomento de desacordos e a eliminação de dissensos essenciais ao fortalecimento do Poder Legislativo como instituição e, consequentemente, da democracia constitucional. |