Da teoria à prática: prisões cautelares, liberdades provisórias, e delação premiada – o caso Paulo Roberto Costa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bouza, Thiago Brügger da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IDP/EAB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2870
Resumo: O atual contexto político da sociedade brasileira está intimamente ligado ao mundo jurídico, especialmente no que tange ao direito penal. É possível notar este fenômeno desde o mensalão, mas virou de fato assunto diário diante das investigações e persecuções penais dos casos da operação lavajato. Por outro lado, esta operação também trouxe a discussão acerca da legitimidade da utilização da delação premiada, uma vez que é utilizada como a principal forma de investigação dos crimes inseridos nesta operação. O instituto jurídico da delação premiada foi amplamente trazido e regulado pela Lei n. 12.850/2013, e teve sua extensão de importância, diante da grande utilização nos casos da operação lavajato. Em virtude disso, o texto trabalha a legitimidade deste instituto a partir do estudo de caso de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, primeiro delator de relevância dentro da referida operação. O caso estudado foi escolhido, para além da sua relevância já citada, porque apresenta diversas particularidades que permitem discussões acerca da legitimidade da delação premiada. Neste sentido, requisitos desse instituto são analisados no caso concreto com intuito de se debater a problemática do tema, que versa sobre a legalidade das prisões cautelares do ex-diretor e se os fatos apresentados permitem concluir se houve voluntariedade no acordo firmado por Paulo Roberto Costa. Para tanto, a pesquisa se utiliza da teoria do garantismo penal, de Luigi Ferrajoli, como marco teórico para permitir o debate aprofundado das perguntas de pesquisa e a problemática do texto.