Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Victor Villalva Ribeiro dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3310
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Resumo: |
O direito à saúde se traduz como uma das garantias sociais prioritárias consagradas pela Constituição Federal de 1988, sendo dever do Poder Público garantir o acesso universal e igualitário dos cidadãos aos meios de tratamento, ações e serviços de saúde. Por outro lado, não deve ser desprezado o fato de que os recursos econômicos e financeiros do Estado são limitados, competindo às políticas públicas propostas pelos Poderes Legislativo e Executivo realizar a devida alocação dos mesmos, segundo requisitos de conveniência e oportunidade administrativa. Ponderando, de um lado, o dever constitucional do Estado de oferecer dignas condições de saúde aos cidadãos e, de outro, a clássica repartição de competência entre os Poderes, desponta a polêmica questão do fornecimento de medicamentos pelo Poder Judiciário, que tem alcançado as mais diversas cortes de justiça do país. Como resultado, verifica-se que a concessão da tutela jurisdicional precisa ser submetida previamente à verificação da presença de requisitos mínimos que garantam que a entrega individualizada da prestação de saúde pelo Poder Público ao particular seja revestida do maior grau de justiça e eqüidade, com vistas a não abalar o equilíbrio e a universalidade da prestação oferecida pelo sistema público de saúde brasileiro. Na elaboração deste estudo, portanto, foi utilizada, além de recursos doutrinários, pesquisa jurisprudencial referente à tendência de alguns julgados de condicionar o deferimento do pedido à demonstração pelo autor da legitimidade passiva, da necessidade, imprescindibilidade, exclusividade e eficácia do tratamento. Conclui-se, dessa forma, que o crescente fluxo destas demandas tem alterado o teor das decisões judiciais referentes ao tema, gerando a necessidade de aprofundamento da discussão da questão no meio jurídico. |