Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Pedro da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4534
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Resumo: |
O presente estudo se fundamenta partindo da premissa de que as instituições atuam sobre comportamentos – em um processo circular no qual instituições fracas conduzem à fragilidade sócio-econômica e à corrupção de valores; e estes, por sua vez, retornam ao nível institucional – pretende-se compreender a importância política da autoridade (auctoritas) na organização estatal. De acordo com a lição de Eros Roberto Grau, “a legitimidade do exercício do poder deflui da autoridade, entendida esta como produto do racional relacionamento entre os comandos emitidos pelos que detêm o poder e o consenso do grupo social” . Essa é a concepção de autoridade entendida como capacidade para elaboração racional – autoridade epistemológica - capaz de legitimar as decisões políticas, jurídicas, administrativas em âmbito estrito. Há também a autoridade como instância institucional – autoridade deontológica – representativa do consenso, perpetuadora da unidade política e, por isso, essencial para a estabilidade das instituições democráticas. A idéia aqui é justamente entender o significado da auctoritas, analisando sua situação em relação à organização do Estado brasileiro, sobretudo no que se refere às peculiaridades relacionais entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo. Dessa maneira, criam-se mecanismos para refletir se a organização institucional regida pela Constituição brasileira contribui para a existência robusta da autoridade política e da legitimidade dos comandos de poder. |