Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Bruno Liandro Praia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3032
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Resumo: |
A judicialização da saúde é uma questão contemporânea intensificada pelo fenômeno da implantação generalizada pelo sistema de processos digitais e ampliação das formas de acesso ao Poder judiciário. A Constituição Federal da República do Brasil, a qual prevê o fornecimento de saúde universal ao cidadão como obrigação primária do Estado, na prática fornece uma permissão para que o cidadão ao se verificar impedido de obter o tratamento ou medicamento que necessita busque o Poder judiciário como a forma de obtê-lo. Nesse sentido, buscou-se na pesquisa de dados oriundos do Governo do Estado de Roraima e do próprio Poder judiciário estadual a verificação dos impactos das sentenças exaradas localmente sobre o financiamento do sistema de saúde estadual e sobre o próprio fornecimento dos serviços de saúde, bem como determinar a consonância dos julgados com a jurisprudência nacional. Por intermédio da coleta de no sistema processual digital de processos (PROJUDI) utilizado universalmente no Estado de Roraima, poiniciados entre 2015 e 2018 e nas prestações de contas e relatórios emitidos pelo governo do Estado de Roraima nesse mesmo período, buscou-se verificar se houve impacto efetivo que prejudicou o fornecimento dos serviços e as razões para o aumento sem precedentes de processos verificado em 2018. Dessa forma pretendeu-se com a presente dissertação apresentar a busca do cidadão pela tutela do judiciário para acesso aos serviços de saúde oferecidos (ou que deveriam ser) pelo Executivo do Estado de Roraima, num recorte entre 2015 e 2018, apresentando a natureza das ações, seus custos e o impacto no orçamento, para então desenhar modelos de políticas para minimizar o problema. |