A eficácia dos direitos fundamentais nos contratos bancários de adesão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vidal, Adriana Prazeres Salgueiro Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Brasiliense de Direito Público
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4331
Resumo: Atualmente, a atividade bancária tornou-se essencial e, por consequência, massificaram-se os contratos bancários. Paralela a essa intensificação das operações bancárias, sobrevieram os abusos perpetrados pelos bancos. Nos contratos bancários entre partes de desigual força, é comum verem reduzidas unilateralmente as obrigações do contratante mais forte e agravadas, por outro lado, as do mais fraco, criando uma situação de grave desequilíbrio entre elas. Leis como o Código de Defesa do Consumidor foram editadas com o intento de colmatar a lacuna existente no sistema legislativo nacional, que havia sido concebido ao tempo do Estado Liberal, para ajustá-lo à nova realidade econômico-social. É dentro dessa preocupação com finalidade social dos contratos bancários de adesão que, num posicionamento característico da sociedade de massas atual, se procura proteger, em nome da dignidade da pessoa humana e do livre desenvolvimento da personalidade, os chamados hipossuficientes. Exige-se que a autonomia privada, entendida como liberdade negocial, atenda aos ditames da justiça social e dos direitos fundamentais.