Apropriação e resistências: a experiência da FLOK Society no Equador à luz dos conceitos de Ciência Aberta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Papi, Miguel Enrique Silveira lattes
Orientador(a): Albagli, Sarita lattes
Banca de defesa: Dantas, Marcos lattes, Padula, Raphael lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Departamento: Escola de Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/954
Resumo: O trabalho disserta sobre a experiência da FLOK Society no Equador, enquanto desdobramento do Plano Nacional do Buen Vivir. O Plano do Buen Vivir 2009-2017 é o plano de governo do segundo mandato de Rafael Correa enquanto presidente do Equador que resgata o conceito ancestral de Sumak Kawsay, de uma vida boa, ou plena. A FLOK, ou o Buen Conocer, advoga que é necessário um bom conhecimento para a construção de uma vida boa, e para isso propõe a criação de uma Economia Social do Conhecimento, em contraposição ao Capitalismo Cognitivo. O trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica como base teórica para o estudo empírico sobre o tema proposto. Foram utilizados textos de David Harvey, Moulier Boutang e entre outros autores, que se concentram em analisar as formas de produção do capitalismo assim como a criação de valor no mundo contemporâneo e como o conhecimento é parte central nesse processo. Além disso, foram realizadas entrevistas com pessoas participantes do projeto (coordenadores, formuladores, acadêmicos) que ajudaram a entender o contexto em que ele se realizava e a sua situação atual. A partir dessa análise pode-se estudar a proposta da FLOK como alternativa às formas de apropriação do conhecimento por parte do capital internacional e imaginar uma sociedade diferente onde o conhecimento livre, aberto e comum é a base da produção coletiva. Propostas dessa magnitude, como não poderia deixar de ser, trazem consigo inúmeras contradições e questionamentos, além é claro de estar submetida aos rumos da política e da economia, tanto em nível nacional quanto em nível internacional.