Informação e genética humana: o sequenciamento de uma cultura científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carvalho, Lidiane dos Santos lattes
Orientador(a): Marteleto, Regina Maria lattes
Banca de defesa: González de Gómez, Maria Nélida lattes, Leta, Jacqueline lattes, Macedo, Andréa Mara lattes, Varanda, Marta Pedro lattes, Saldanha, Gustavo Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro / Insitituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Departamento: Ciência da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/804
Resumo: Esta tese fornece uma compreensão da estrutura do campo científico da genética humana, pelo estudo das dinâmicas de compartilhamento de informação científica entre pesquisadores brasileiros. O objetivo geral é investigar a cultura da produção de conhecimento em genética humana com foco nas dinâmicas de comunicação e compartilhamento da informação. Parte do entendimento de que o Capital Social dos pesquisadores no campo científico da Genética Humana mobiliza recursos econômicos políticos e sociais construindo comunidades discursivas em domínios do conhecimento pela natureza dos elos entre os atores e das informações que compartilham entre si. O quadro teórico apoia-se no conceito de Campo Científico, de Pierre Bourdieu e de Domínios de Conhecimento de Birger Hjørland. O corpus empírico investiga a rede de pesquisa mobilizada pelo médico e geneticista brasileiro, Professor Dr. Sérgio Danilo Junho Pena no período compreendido entre 1973-2013/1. A rede é composta por 184 colaboradores que colaboraram entre si em publicações em coautorias. Como procedimento sistemático de investigação emprega a abordagem da Triangulação de Métodos. Para o estudo da morfologia estrutural do campo emprega a Metodologia aplicada de Análise de Redes Sociais (ARS) egocêntricas. Conclui que a produção de conhecimento em genética humana mobiliza recursos culturais, sociais, políticos e econômicos. Os pesquisadores, neste campo compartilham informações entre si, em torno de objetos de pesquisa manifestados na forma de projetos genoma. A formação do capital social envolve o engajamento político do cientista, a participação na indústria e na universidade, como meio para mobilizar recursos necessários à formação de redes de pesquisa em genética humana.