Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marques, Sarah Barreto
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Orientador(a): |
Capeller, Ivan
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Banca de defesa: |
Pimenta, Ricardo Medeiros
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Sousa, Joana Belarmino de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/885
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Resumo: |
A sinestesia é uma condição na qual um estímulo a uma modalidade sensorial evoca uma sensação secundária não estimulada. Considerando que as pessoas com deficiência visual percebem o ambiente e obtem informações através de uma alta integração sensorial, mostra-se relevante investigar como a sinestesia pode formar parte dessa percepção. Este trabalho procura analisar como a sinestesia influencia o processo pelo qual as pessoas cegas obtem informações do ambiente e os efeitos que esta percepção pode exercer na realização de tarefas cotidianas e no aprendizado, considerando a realidade de uma sociedade na qual as informações visuais são privilegiadas. Realizou-se uma pesquisa de campo qualitativa com uma amostra de 14 pessoas cegas e um grupo de controle formado por 14 pessoas videntes. Verificou-se que as pessoas cegas tem mais tendência a apresentar manifestações sinestésicas que as pessoas videntes, e que utilizam esta condição para obter e manipular informações internamente, em tarefas como aprendizado e composição musical, cálculos mentais e redação; além disso, as sensações sinestésicas podem enriquecer a percepção do mundo, tornando-a ainda mais prazerosa. |
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