Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Salles , Debora Gomes
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Orientador(a): |
Santini , Rose Marie
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Banca de defesa: |
Kalil , Isabela,
Ferreira , Fernando,
Nunes , Rodrigo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI IBICT-UFRJ
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1333
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Resumo: |
Em 2018, Jair Bolsonaro foi eleito presidente brasileiro em meio a acusações de se beneficiar de uma indústria de mentiras disparadas nas mídias sociais. Como político de extrema direita, sua estratégia de comunicação se baseou em discursos agressivos, declarações politicamente incorretas, descréditos à grande mídia e informações enganosas. Vários estudos abordaram sua campanha no Twitter do ponto de vista da propaganda computacional, mas ainda restam questões sobre sua estratégia geral de comunicação na plataforma. Assim, o objetivo dessa investigação é analisar crítica e empiricamente os usos e efeitos do Twitter relacionados à disseminação de narrativas políticas, ao agendamento da imprensa, o enquadramento de conversas e a formação da opinião pública durante a campanha presidencial de 2018. Compreender as funções do Twitter nos permitirá fornecer uma análise consistente de como a plataforma foi adequada para a comunicação populista de Bolsonaro. Coletamos e examinamos mais de 26 milhões de tweets publicados durante as eleições, através de diferentes abordagens metodológicas: análise observacional, análise de conteúdo, análise de discurso e análise de redes sociais. O Twitter, além de funcionar como um meio para as pessoas descontentes se expressarem, também se torna o espaço no qual usuários podem se reunir e formar multidões online partidárias. Durante as eleições brasileiras, a arquitetura do do Twitter permitiu a Bolsonaro se expressar sem a intermediação da mídia e encarnar a voz do oprimido e do não-representado. Neste sentido, argumentamos que a utilização do Twitter pela extrema-direita foi bem sucecida por se basear emu ma lógica populista de comunicação online. |