Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vetter, Silvana Maria de Jesus
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Orientador(a): |
Olinto, Gilda
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Banca de defesa: |
Bezerra, Arthur Coelho
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Marques, Luana Farias Sales
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Diniz, Cládice Nóbile
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Medeiros, Ana Lígia Silva
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/971
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Resumo: |
Este estudo trata sobre informação no protagonismo social, na defesa dos direitos e na satisfação de necessidades de informação dos idosos, no contexto de Centros de Convivência para idosos, instituições definidas em legislação específica voltadas para esse segmento social. A problemática que gerou o estudo contempla as seguintes questões: em que medida as ações desenvolvidas em Centros de Convivência contribuem para o acesso à informação sobre os direitos, cumprimento desses direitos, assim como atendimento às necessidades e promoção do protagonismo social dos idosos que os frequentam? O quanto esses sujeitos estão conscientes dos seus direitos e agem na busca de informações para a satisfação de suas necessidades e solução de seus problemas? Na busca de respostas para tais indagações, em revisão de literatura, considerou-se abordagens sobre a velhice no cenário atual, especificamente a estigmatização da velhice, o envelhecimento ativo e a feminização da velhice. Abordou-se também literatura que focaliza a relevância da informação no protagonismo social de idosos, enfatizando a sua importância nos dias atuais. Argumentos que consideram aspectos das necessidades de informação, competência em informação e direitos de informação que se mostram relevantes para esse grupo social foram também considerados nesta pesquisa. Como se caracterizam os Centros de Convivência no país, sua origem em legislação e o seu papel social junto à população dos idosos foi o primeiro passo do estudo empírico. A seguir, foram selecionados quatro Centros de Convivência de Idosos do Rio de Janeiro e de São Luís, aqui definidos como o campo de estudo. Nestes foram realizadas observação participante e entrevistas semiestruturadas com usuários dos Centros e com seus coordenadores. Os resultados indicam que os Centros de Convivência realizam várias ações que contribuem para o protagonismo social dos idosos, como informá-los sobre seus direitos e satisfazer outras necessidades de informação. Não foram identificadas, porém, ações de estímulo à atuação dos idosos na definição das atividades do centro e na sua conscientização enquanto grupo social apto a lutar pelos seus direitos. As entrevistas com os idosos mostraram os tipos de necessidades de informação que expressam, além das atividades que valorizam. No seu uso dos Centros destacam-se as atividades de prevenção da doença e de lazer. O desafio aos Centros de Convivência de Idosos é articular o conhecimento adquirido pelos usuários com a solução das necessidades de informação, visando a promoção do envelhecimento ativo e protagonista. |