Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rociclei da
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Orientador(a): |
Cocco, Giuseppe Mario
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Banca de defesa: |
Albagli, Sarita
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Bezerra, Arthur Coelho
,
Mendes, Alexandre Fabiano
,
Corsini, Leonora Figueiredo
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1036
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo principal investigar a comunicação comunitária desenvolvida no conjunto de favelas da Maré como articuladora/mobilizadora de dinâmicas informacionais em favor da democratização da informação, da construção da cidadania e emancipação de quem a pratica e daqueles que a ela tem acesso. Neste contexto a pesquisa questionou quais as estratégias e práticas informacionais e linguísticas desse tipo de comunicação para, atrair mobilizar e conscientizar os moradores? O que diferencia a informação produzida pela comunicação comunitária da informação produzida pelos grandes meios de comunicação e sua potência de transformação dos moradores e do território? Investigou também se a comunicação comunitária promove a mutação da subjetividade dos moradores da Maré e para isso nos inspiramos nas reflexões pioneiras de Félix Guattari sobre produção de subjetividade e micropolítica. Tratamos as práticas da comunicação comunitária como resistências moleculares produtoras de microrrevoluções que criam mutações na subjetividade consciente e inconsciente dos indivíduos e dos grupos sociais e que deságuam em processos libertadores. Os resultados da pesquisa apontaram que a informação e o conhecimento proporcionados pela comunicação comunitária conduzem os moradores a questionarem o mundo em que estão inseridos e a pensar e refletir a necessidade de mudanças. A pesquisa detectou também que a atuação na comunicação comunitária é uma abertura para novas percepções, novos significado e valores. Mudar a percepção sobre a favela, mudar relação com o território e com o outro, pensar e agir coletivamente, denunciar, mas também apresentar soluções, sensibilizar e mobilizar os moradores são apenas parte de uma grande transformação pela qual passa os comunicadores. |