Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Hanna Carvalho Lessa
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Orientador(a): |
Santini, Rose Marie
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Banca de defesa: |
Malin, Ana Maria Barcellos
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Strozenberg, Ilana
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/955
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Resumo: |
Em um cenário de questionamentos sobre a legitimidade dos modelos políticos tradicionais, as tecnologias digitais começam a ser apropriadas por membros da sociedade civil e do governo com a promessa de aumentar a participação política dos cidadãos e modificar o sistema político atual. No entanto, as reais possibilidades de participação e de impacto do uso das plataformas online continuam sendo questões pouco definitivas entre os pesquisadores. Com o objetivo de identificar o estado-da-arte do campo de pesquisa e aprofundar o tema, esta dissertação propõe duas Revisões Sistemáticas de Literatura (RSL) sobre casos de iniciativas online criadas para permitir e/ou estimular a participação do cidadão nas questões políticas, primeiro no mundo e depois apenas no Brasil. As buscas são realizadas nas bases de dados Web of Science, Scopus e DOAJ e seus resultados são analisados de acordo com as características dos artigos e das plataformas encontradas, suas vantagens e desvantagens para a participação política do cidadão, além de uma comparação entre o contexto mundial e nacional. Em seguida, os 179 casos encontrados nos artigos das duas revisões são avaliados e organizados diante dos tipos de participação existentes e seus possíveis impactos na tomada de decisão política. Os principais resultados sugerem a existência de uma participação retórica promovida pelos portais de governo eletrônico, com fluxo de informação top-down e pouca ou nenhuma influência no processo decisório. Conclui-se que a participação política online vai além da questão tecnológica e que todos os atores sociais e políticos têm responsabilidade sobre a construção de uma democracia transparente, inclusiva e colaborativa. Sugere-se uma nova agenda de pesquisa voltada para o desenvolvimento de indicadores para mensuração do impacto e da transparência das informações, além de mais estudos de caso sobre iniciativas não-governamentais, que podem trazer alternativas relevantes para os problemas da participação política online. |