Aptidão cardiorespiratória em esforço e controle autonômico cardíaco em indivíduos com amputação unilateral de membro inferior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: COSTA, Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário Augusto Motta
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/199
Resumo: A amputação de membros inferiores pode ocasionar alterações no sistema cardiorrespiratório e no controle autonômico cardíaco. O teste de esforço cardiopulmonar (TCPE) e a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) são, respectivamente, os métodos padrão-ouro para a investigação desses desfechos. Pouco se conhece sobre a aptidão cardiorrespiratória em diferentes níveis de intensidade em indivíduos amputados, o controle autonômico cardíaco e suas relações. Objetivo: Investigar a capacidade cardiorrespiratória em esforço, o controle autonômico cardíaco e a concordância entre o limiar ventilatório 1(LV1) e o limiar da VFC (LiVFC) em indivíduos com amputação unilateral de membro inferior. Método: Estudo seccional com 6 indivíduos submetidos a um TCPE máximo utilizando um protocolo incremental em cicloergômetro para membros superiores. Os intervalos RR foram registrados pelo eletrocardiograma e processados no software KUBIUS. Foi feita a identificação do LiVFC pelos três métodos propostos a partir da contagem dos intervalos RR obtidos pelo ECG: Standard deviation (SD1) ≤ 1 ms, SD1≤ 3 ms e Root Mean Square of the Successive Differences (RMSSD) ≤ 1 ms. As seguintes variáveis cardiorrespiratórias foram consideradas: consumo de oxigênio de pico (VO2 pico) relativo (ml/kg.min-1) e absoluto (L/min), ponto ótimo cardiorrespiratório (POC) e LV1. Resultados: Pelos métodos SD1≤ 1 ms e RMSSD≤ 1 ms o LiVFC foi identificado em todos os participantes do estudo. Pelo método SD1≤ 3 ms foi possível identificar o LiVFC em somente 66,7% (N=04) dos participantes. Os coeficientes de correlação intraclasse (ICC) entre a potência do teste (w) no momento do LV1 e os três índices utilizados para identificar o LiVFC foram classificados como “inaceitáveis” (<0,40), demonstrando, portanto, ausência de concordância (validade) entre os métodos. Os amputados apresentaram menor VO2pico para a mesma intensidade de esforço quando comparados aos indivíduos sem amputação, assim como o VO2 em intensidades submáximas de esforço, isto é, no POC e no LV1. No entanto, o grupo alcançou o LV1 em valores percentuais do VO2pico semelhantes aos indivíduos não amputados. Conclusão: Não foram encontradas concordância entre o LiVFC e LV1 e os indivíduos com amputação de MI possuem uma menor aptidão cardiorrespiratória em diferentes intensidades de esforço quando comparados com indivíduos sem amputação.