Imagens geopoéticas em vidas secas: travessias da literatura ao cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mota Junior, Raimundo Borges da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
Departamento de Letras e Artes - DLA
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários - PROGEL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/461
Resumo: Neste trabalho, buscamos apresentar uma leitura de imagens em Vidas secas da literatura (1938), de Graciliano Ramos e Vidas secas do Cinema (1963), de Nelson Pereira dos Santos, através de um olhar sobre a travessia do texto literário ao cinematográfico. Trata-se de um estudo comparado, permeado de perspectivas críticas da Geopoética, que busca apresentar aspectos dos campos paisagísticos e imagéticos nas narrativas dessas obras, as quais são ambientadas num espaço que reconfigura o real para ilustrar uma paisagem narrativa neorealista, mas também reconstrói os sentidos das personagens e do imaginário cíclico recorrente na geopoética sertaneja tradicional. A compreensão a respeito da Geopoética abrange os campos discursivos que transitam entre o literário, o filosófico, o político e de outras referências. Desse modo, este estudo possui caráter qualitativo, abordando assim os aspectos ambientais expressos nas paisagens e imagens ficcionais em travessias no diálogo entre as duas obras. Para balizar conceitualmente esta dissertação, temos autores(as) principais, como: Avellar (2007) Aumont (1993); Bouvet (2012); Debs (2010); Santos (1996); Souza (2009) e White (s.d), além de outras referências complementares, que oportunizam neste estudo o estabelecimento de um assertivo diálogo entre a Literatura e o Cinema, mobilizando referências geográficas e históricas nas discussões sobre os aspectos paisagísticos e imagéticos das produções artísticas estudadas. Nota-se então com os resultados obtidos a manifestação de expressões geopoéticas na construção verbal e visual das paisagens literárias e fílmicas respectivamente, o que é capaz de impulsionar ainda mais leituras e pesquisas dessas obras aclamadas das artes literária e cinematográfica do Brasil.