Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Maxwell |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário Augusto Motta
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/176
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Resumo: |
Introdução: Na última década, a realidade virtual (RV) tem ganhado espaço como ferramenta de tratamento de diversas sequelas funcionais em diversas áreas da Fisioterapia. A RV pode ser definida como uma projeção dos indivíduos para um cenário virtual onde, podem interagir, através de seus sentidos, usando movimentos corporais promovendo uma inter-relação com o cenário. Entretanto, há ainda uma escassez na literatura sobre o uso deste recurso para déficit de equilíbrio, o que foi um fator motivacional na realização deste trabalho. Objetivo: Analisar as possíveis modificações agudas em indivíduos hígidos submetidos à RV, comparando as possíveis alterações nos parâmetros estabiliométricos nos participantes da pesquisa em duas condições experimentais: real x realidade virtual. Metodologia: Neste estudo experimental do tipo cross-over, foram analisados 45 participantes hígidos submetidos a duas condições experimentais: tarefa real (TR) e tarefa de realidade virtual (TRV). Inicialmente, os participantes responderam um questionário de identificação (Apêndice) e posteriormente realizaram a tarefa de deambular sobre uma tábua (TR) e, logo após, a mesma tarefa na TRV com o jogo Richie’s Plank Experience. Para análise do equilíbrio estático foi utilizada a plataforma de força (AccuSwayPlus). As variáveis estabilométricas analisadas foram: a área elíptica, a velocidade e a aceleração para detectar possível modificações entre as condições experimentais base aberta (BA) e base fechada (BF). Para o cálculo amostral, foi usado o ANOVA 2x2 para medidas repetidas. Análise estatística: Uma ANOVA de dois fatores foi utilizada para identificar os efeitos principais e interação entre base de suporte e momento. Resultados: Como resultados, observamos que houve efeito principal de base de suporte para a variável DPml (F=61,339, P<0,011, 2=0,363), refletindo o aumento do deslocamento médio-lateral do CP na base fechada. Para a variável DPap houve efeito principal de momento (F=4,427, P=0,041, 2=0,037), observando um aumento do deslocamento anterior- posterior do CP no momento pós-RV, comparado ao momento pré-RV. Um aumento dos valores de velocidades do CP foi observado tanto no momento pós-RV quanto na base fechada, quando comparados com aqueles obtidos na base aberta e no momento pré-RV, respectivamente. Conclusão: Com os resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que a RV em comparação a TR, promove modificações imediatas no equilíbrio estático, mostrando que este tipo de intervenção é capaz de promover um estímulo à estabilidade do participante. Os nossos achados apontam indícios que a RV possa ser uma ferramenta a ser utilizada para tratamento dos déficits de equilíbrio. |