Subestruturação dinâmica experimental de fundações de máquinas rotativas
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Engenharia Mecânica Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/374 |
Resumo: | A subestruturação dinâmica permite a análise dos subsistemas que compõem uma estrutura pois possibilita o acoplamento ou o desacoplamento de cada subsistema. No acoplamento, determina-se a resposta dinâmica dada pela interação entre as subestruturas apenas conhecendo o comportamento individual de cada uma. No desacoplamento, se extrai a resposta de um componente cuja caracterização de seus modos e influência na dinâmica global são de difícil determinação a partir da medição de sua resposta dinâmica individual. Conhecendo o comportamento do sistema completo e de sua configuração parcial, ou seja, sem o componente de interesse, determinam-se as características dinâmicas deste último. Foi analisada a aplicabilidade da subestruturação em uma fundação de máquinas rotativas pertencente ao banco de testes experimentais do Laboratório de Máquinas Rotativas (LAMAR) da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM/UNICAMP). A fundação consiste em uma base metálica e em duas estruturas de suporte de mancais (pedestais) onde foram empregadas técnicas de desacoplamento e acoplamento. Associou-se ainda a análise modal experimental, o método dos mínimos quadrados para exponenciais complexas (LSCE) e a reconstituição das funções de resposta em frequência por parâmetros modais. Quatro métodos de desacoplamento - Padrão, Interface Estendida, Superdeterminado e Interno - foram utilizados para o desacoplamento do pedestal da base na condição em que ambos se encontram acoplados e suspensos, isto é, não estão montados à bancada de ensaios. A investigação das respostas desacopladas considerou os resultados da análise modal realizada e a influência de parâmetros como a quantidade e a localização de nós de medição utilizados, a ordem de aproximação dos modelos e a localização do ponto de excitação. Com o posterior acoplamento numérico de um e dois pedestais à base, tanto suspensa quanto montada à bancada, e a comparação dos resultados da subestruturação com os experimentais, constatou-se que o método Superdeterminado se caracteriza como o mais adequado ao processo. O acoplamento foi realizado com diferentes nós de conexão e verificou-se que apenas um ponto foi o suficiente. O trabalho mostrou, assim, as vantagens da subestruturação tendo em vista que diferentes configurações podem ser testadas sem a necessidade de realizar os testes experimentais para determinar o comportamento dinâmico de cada configuração. |