A vida divertida suburbana: representações, identidades e tensões em um arrabalde chamado Bangu (1895-1929)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos Junior, Nei Jorge dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/413
Resumo: Em diversas áreas das ciências sociais, abordaram-se questões sobre o tema "cultura popular". Neste trabalho, fizemos o esforço de, através de um exercício historiográfico, pensar alguns "usos do povo” ou alguns significados atribuídos às manifestações da "cultura popular” nos arrabaldes da cidade do Rio de Janeiro. Para tanto, a base de nossa argumentação se estabeleceu na tentativa de compreender as redes de sociabilidade formadas ao redor das atividades festivas em Bangu, entre os anos de 1895 a 1929, buscando entender como o lazer se estabeleceu para esses sujeitos sociais e em que medida ele foi um elemento de constituição de identidades sociais mais amplas na região, sejam aquelas de classe, de pertença ou de etnia. Acreditamos que um olhar sobre suas especificidades, abordado a partir da realidade em que ele está posto, permitiu compreendê-lo como uma prática social, uma atividade humana e histórica que se definiu no conjunto das relações sociais, no embate dos grupos ou classes sociais sendo, ele mesmo, forma específica de relação social, um espaço de qualificação humana, isto é, de desenvolvimento das condições físicas, mentais, afetivas, estéticas e lúdicas.