Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Belarmino, Vanusa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8230
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Resumo: |
Introdução e justificativa: o peso ao nascer é um importante indicador de saúde de uma população, apresentando forte repercussão no estado de saúde perinatal, já que seus desvios são responsáveis por complicações que podem levar ao aumento da morbimortalidade dos neonatos. O estudo sobre o baixo peso ao nascer mostra-se relevante e refere-se à busca de subsídios para um maior entendimento da sobreposição de fatores determinantes a respeito do tema abordado, levando em consideração as desigualdades socioeconômicas e culturais, além da falta de consenso encontrado na literatura. Objetivo: avaliar a distribuição espacial do baixo peso ao nascer dos nascidos vivos no Brasil no ano de 2014. Metodologia: o presente projeto trata-se de um estudo ecológico de vigilância para o baixo peso ao nascer no Brasil realizado com base nos registros de nascidos vivos presente no site do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). O baixo peso ao nascer (variável desfecho)foi obtido por meiodocritériodaOrganização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, criançascommenosde2500gramassãoclassificadascomobaixopeso. As variáveis independentes analisadas foram sociodemográficas, obstétricas e do neonato. Para a análise espacial foram utilizados os estados brasileiros e o Distrito Federal.O Índice Global de Moran (I) foi performado para avaliar a autocorrelação espacial.Os dados da análise espacial foram apresentados por mapas temáticos.O nível de significância para a análise espacial foi de 5%. O programa estatístico utilizado foi Terra View versão 4.2.2.Resultados:maiores prevalências de BPN foram encontradas nos estados da região sul e sudeste do país. Observou-se a existência de autocorrelação espacial para o baixo peso ao nascer com Coeficiente Global de Moran (I) de 0,410 e valor de p=0,03. Foi encontrada autocorrelação espacial positiva com maiores taxas de BPN no grupo de mães brancas (I= 0,826; p= 0,01), que tinham mais de 35 anos (I= 0,608; p= 0,01), haviam realizado mais de 7 consultas pré-natal (I=0,687 e p=0,01); fizeram o parto com menos de 37 semanas de gestação (I=0,484 e p=0,02), estudaram 8 anos ou mais (I= 0,632 e p= 0,01) e residiam nas regiões sul-sudeste do Brasil. Discussão:Observou-se o paradoxo do baixo peso,ou seja, estados mais desenvolvidos apresentam maiores índices de nascimentos de crianças com menos de 2500g.A investigação do BPN nas unidades federativas brasileiras, por meio dos registros do SINASC, fornecerá informações específicas dos locais e dos fatores sociodemográficos que contribuirão para a elaboração de ferramentas e políticas públicas a serem estabelecidas na esfera da saúde materno-infantil do Brasil. |