Acidificação oceânica e variação interanual de CO2 antropogênico no Estreito de Bransfield, Antártica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lasso, Juan Camilo Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9665
Resumo: As propriedades hidrográficas e químicas das massas de água foram analisadas no estreito de Bransfield, uma bacia semi-isolada localizada ao norte da Península Antártica, no Oceano Austral. Os dados foram obtidos pelo Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes(GOAL) nos cruzeiros consecutivos dos verões de 2015 até 2018, como parte das atividades executadas pelo projeto NAUTILUS. Nossos objetivos foram(i) quantificar o dióxido de carbono(CO2),associado a atividades antropogênicas(Cant),nas massas de água das bacias central e leste do estreito de Bransfield,e(ii) determinar o estado de acidificaçãodas águas da área de estudo. Baseados no método TrOCA(Tracer combining Oxygen, inorganic Carbon, and total Alkalinity),estimamos uma concentração média de Cantde 51 µmol kg1nas duas bacias, sendoligeiramente maior na bacia central(53 µmol kg1) quena bacia leste(49 µmol kg1).Os resultados indicaram que a ventilação recente das bacias profundas do estreito insere quantidades consideráveis de Cantna região,principalmente através da advecção da Água de Plataforma de Alta Salinidadeoriundado marde Weddell. Além disso, a profundidade média do horizonte de saturação da aragonita é ~ 200 m mais raso na bacia central que na leste. A intrusão de Cantno estreito de Bransfield pode mudar rapidamente o estado de acidificação do oceano devido aos intensos processos de mistura de massas de água