Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fagundes, Angélica Bigliardi Veiga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10139
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Resumo: |
No Brasil, o aumento da população idosa trouxe consigo um aumento na demanda econômica e social, sendo necessária a criação de políticas públicas voltadas ao idoso como o Estatuto do Idoso. A pessoa idosa pode vivenciar seu processo de envelhecimento com saúde e disposição física/mental para desenvolver seu auto cuidado e suas atividades diárias. Alguns idosos desenvolvem doenças crônicas devido as alterações fisiológicas naturais, ocasionando a necessidade de um cuidador. Tanto no ambiente hospitalar como no domicílio, a figura do cuidador é desempenhada, em sua maioria, por um membro da família ou afim, sem formação na área da saúde. Contudo, em muitos casos, somente um familiar desempenha esta função, tendo uma sobrecarga de responsabilidades e a perda de sua autonomia, devido à falta de tempo, recursos financeiros, entre outros. Frente à esta realidade, esse estudo visou conhecer as necessidades psicossociais do cuidador do idoso hospitalizado que desempenha informalmente, porém, diariamente a função de cuidar. Como campo de estudo, foi utilizada a Unidade de internação de Clínica Médica do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Junior – (HU /FURG/EBSERH), localizado na cidade de Rio Grande (RS), o qual dispõe atendimento exclusivo a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os participantes da pesquisa foram cuidadores de idosos, os quais, apresentavam um determinado grau de dependência. Os critérios de inclusão foram tempo de internação do idoso de no mínimo cinco dias, idade mínima do cuidador de dezoito anos, disponibilidade para participar da pesquisa, permitir o uso de gravador. Como critérios de exclusão determinou-se: três tentativas de contato com o cuidador sem sucesso, falecimento do idoso durante o desenvolvimento deste estudo e o cuidador não permitir que a entrevista fosse gravada. Para a coleta de dados foi utilizada entrevista semiestruturada contendo perguntas abertas e pertinentes com o objetivo do estudo. Os dados foram analisados conforme Método de Análise Temática de Minayo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande, sob parecer de aprovação número 117/2019. Os resultados foram apresentados sob a forma de dois artigos: Hospitalização do idoso dependente: Perspectivas dos cuidadores sobre suas necessidades no acompanhamento da internação e Informações de enfermagem e a satisfação dos cuidadores de idosos dependentes durante a internação hospitalar. No primeiro artigo identificou-se as necessidades dos cuidadores relacionadas principalmente a alimentação e descanso. No segundo artigo foi possível identificar as necessidades dos cuidadores no que se referem à carência de informações sobre as rotinas e serviços da instituição. Em certos momentos, os cuidadores deixaram transparecer que sentem-se abandonados pela enfermagem e pela Instituição, com isso, passam a ter sentimentos negativos como estresse, solidão o que acarreta em sobrecarga no cuidado. A equipe de enfermagem, além da assistência ao paciente idoso, deve informar e capacitar o cuidador para que esses sintam-se seguros e possam desenvolver um cuidado de qualidade. |