Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Lucas Abraão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/9842
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Resumo: |
A demanda alimentícia atual tem feito com que cultivos de organismos aquáticos se intensifiquem nas ultimas 3 décadas. Porém, para que isso seja possível fazendas de aquicultura tem aumentado o enriquecimento de seus viveiros com nutrientes principalmente nitrogênio e fósforo. Este enriquecimento tende a contribuir com o aparecimento de florações de cianobactérias. Dentre estas florações podem ocorrer algumas espécies produtoras de metabólitos secundários conhecidos como cianotoxinas, onde seus efeitos podem causar sérios problemas incluindo a mortalidade em massa dos organismos expostos. Por isso, um monitoramento constante destes cultivos se faz necessário, pois problemas de florações podem acarretar grandes perdas aos produtores.Uma ferramenta importante para o monitoramento destes cultivos são os testes toxicológicos, pois estes dão uma rápida resposta que antecipa as consequências das florações tóxicas, aumentando assim as chances de o produtor intervir com medidas que preservem a sua produção.No presente trabalho foram realizados testes toxicológicos agudos onde testou-se a toxicidade saxitoxinas e nodularinas em dois organismos oriundos de fazendas de cultivo, o camarão branco Litopenaeus vannamei e o camarão cego Artemia salina. Nos experimentos com o primeiro obteve-se uma concentração letal para 50% dos organismos (CL50) de 17,27 µg.L-1 com saxitoxinas e de 2.500 µg.L-1 com nodularinas. Com Artemia foram encontrados valores de CL50 entre 4,76 e 2,11 µg.L-1 para saxitoxinas e CL50 de 1.941 ± 1.110 µg.L-1 para nodularinas. Mostrando que este organismo é cinco vezes mais sensível a ambos podendo ser utilizado como bioensaio de rápida duração trazendo resultados de boa confiabilidade ao produtor. Nos ensaios com nodularina, os dois organismos obtiveram sensibilidade similares o que sugere semelhantes mecanismos de ação do intoxicante a ambos crustáceos. Foi realizado também um ensaio crônico com L.vannamei avaliando sua capacidade natatória após exposição a saxitoxinas, porém não foi encontrada diferença significativa entre o grupo tóxico e o grupo controle. O monitoramento de fazendas de produção de crustáceos através de ensaios toxicológicos apropriados é importante, para diminuir a perda de produção destes locais. |