Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Catharine Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10109
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Resumo: |
A cultura de segurança pode ser compreendida como um fator do comportamento dos profissionais de saúde, que passam a visualizar a segurança do paciente como uma de suas prioridades durante a assistência de saúde. O fortalecimento da cultura de segurança é uma medida fundamental para o processo de garantia da segurança do paciente no contexto das instituições de saúde, especialmente, no que se refere às unidades de terapia intensiva. Teve-se como objetivos: conhecer a cultura de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva e; identificar estratégias de promoção que contribuam para o fortalecimento da cultura de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva. Pesquisa qualitativa, do tipo exploratório-descritiva. O contexto de investigação se referiu às Unidades de Terapia Intensiva adulto de duas instituições hospitalares localizadas no sul do Brasil, uma pública e uma filantrópica. Para a coleta de dados, realizada no período de setembro e outubro de 2016, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, gravadas, contendo questões fechadas, para a caracterização dos sujeitos, e questões abertas, enfocando aspectos relacionados a cultura de segurança em unidades de terapia intensiva. Os participantes da pesquisa foram cinco médicos, cinco enfermeiros e 24 técnicos de enfermagem atuantes nas referidas Unidades de Terapia Intensiva, selecionados por meio de amostragem não probabilística por conveniência. Os dados foram analisados mediante analise textual discursiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob Parecer nº 126/2016. Os resultados da pesquisa foram apresentados sob a forma de dois artigos. O primeiro intitulado “Cultura de segurança em Unidades de Terapia Intensiva: perspectiva dos profissionais de saúde” evidenciou que os profissionais reconhecem a existência do erro na assistência à saúde e atribuem a sua ocorrência a falhas individuais e do sistema organizacional. O segundo artigo intitulado “Estratégias para promoção e fortalecimento da cultura de segurança em Unidades de Terapia Intensiva”, identificou que os profissionais de saúde consideram a implementação de protocolos na assistência a saúde, a inclusão da temática da segurança na educação permanente e o envolvimento da instituição como as principais estratégias para promover e fortalecer a cultura de segurança do paciente. Conclui -se que o primeiro passo para a prevenção de erros na saúde é admitir que ele está presente no cuidado. Os profissionais necessitam compreendê-lo para poderem identificar estratégias de prevenção. Dessa forma, a cultura de segurança do paciente deve ser valorizada e estimulada nas instituições de saúde como um aspecto fundamental da qualidade do cuidado, por meio de adoção de práticas seguras. |