Efeito da associação da crioterapia e do ultrassom terapêutico no estresse oxidativo na resposta inflamatória após a lesão muscular esquelética em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Martins, Cássio Noronha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8192
Resumo: As lesões musculoesqueléticas são comuns nas práticas de atividade física e/ou esportivas. A crioterapia e o ultrassom terapêutico pulsado de baixa intensidade (LIPUS) são intervenções não farmacológicas utilizadas no tratamento dessas lesões. Na prática clínica estas terapias são usualmente combinadas, porém não existem evidências de que esta associação apresente benefícios adicionais à reabilitação. Objetivo: Avaliar os efeitos isolados e associados da crioterapia e do ultrassom terapêutico sobre os parâmetros de estresse oxidativo, de dano muscular e reposta inflamatória após lesão musculoesquelética por contusão. Metodologia: Com a aprovação da Comissão de Ética em Uso de Animais (CEUA/FURG Nº P034/2013) foram utilizadas no estudo sessenta ratos wistar machos, pesando mais de 300 g, os quais foram randomizados e divididos homogeneamente em cinco grupos (n=12/grupo): controle, lesão sem tratamento, lesão tratada com crioterapia, lesão tratada com (LIPUS) e lesão tratada com a associação de recursos. O protocolo de lesão muscular (gastrocêntrico direito) foi realizado por esmagamento mecânico. A crioterapia foi utilizada imediatamente após a lesão (imersão em água a 100 C, por 20 min) e o LIPUS após 24 horas (1 MHZ, 0,4 W/cm2spta ; pulsado 20% subaquático, 5 min de aplicação). A associação compreendeu os procedimentos anteriores com ultrassom aplicando nos últimos 5 min da imersão na água. Os animais foram tratados a cada 8 horas por 72 horas. A concentração das espécies reativas de oxigênio (ERO), lipoperoxidação (LPO), capacidade antioxidante contra os radicais peroxil (ACAP) e catalase (CAT) foram medidas no tecido muscular. A creatina quinase (CK) foram analisadas no plasma sanguíneo. Os resultados foram expressos em média ± desvio padrão (DP). A análise de variância (ANOVA) e teste de Kruskal-Wallis foram aplicados quando apropriado e estes foram seguidos pelo pos-hoc de Tuykey. A significância de 5% (p<0,05) foi considerada. Resultado: A lesão aumentou no tecido muscular a concentração das ERRO (p=0,003), a LPO (P<0,001), a CAT (p<0,001) e reduziu a ACAP (p<0,001), alem de aumentar os nível plasmáticos da CK (p< 0,001) da LDH (P=0,002) e da PCR (P<0,001). A CRIOTERAPIA REDUZIU A lpo (p<0,001) a ACAP (p<0,001), a CK (P<0.001), a LDH (p=0,002), ACAP (P<0,001) em relação ao grupo lesão. O LIPUS também reduziu LPO (p<0,001), ACAP (p<0,001), a CK (p<0,001), a LDH (p=0,002) e a PCR (P<-0,01) em relação ao grupo lesão. A associação manteve os resultados dos tratamentos anteriores e acresceu os níveis da CAP (P<0,001) e reduziu a concentração das ERRO (p=0,003) em relação ao grupo lesão. Conclusão: A associação da crioterapia e do ultrassom terapêutico pulsado de baixa intensidade aplicado como tratamento na fase inflamatória da lesão musculoesquelética aumenta a capacidade antioxidadnte contra o radical peroxil, a atividade da catalase e reduz a formação das espécies reativas de oxigênio em relação às terapias individuais. Desta forma a utilização das técnicas associadas melhora o estado oxidativo na fase inflamatória após a lesão muscular esquelética.