Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wally, Marilia Kabke |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10335
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Resumo: |
O risco de derrames de combustíveis fósseis e derivados é frequente no ambiente fluvial. Estes vazamentos causam impactos sobre a vida aquática, atingindo também atividades socioeconômicas, como a pesca e o turismo. As Cartas de Sensibilidade são instrumentos oficiais para orientação à resposta em casos de acidentes já que fornecem subsídios necessários à tomada de decisões de contingência. Contudo, a atual metodologia das Cartas SAO é desenvolvida para ambientes costeiros e marinhos. Os rios e regiões estuarinas possuem características geomorfológicas e hidrodinâmicas distintas desses e deste modo estes não são propriamente classificados. O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver índices de sensibilidade ao óleo para ambientes fluviais, aplicado à região do delta do rio Jacuí, RS. A região de estudo possui o tráfego diário de navios transportando derivados de petróleo para o Pólo Petroquímico de Triunfo e é uma região de sensibilidade ambiental elevada por possuir diversas ilhas e canais na região deltaica. A metodologia consistiu na identificação da existência e aplicação de métodos para o ambiente fluvial, sistematização das características do ambiente em estudo e definição dos critérios de sensibilidade da classificação. As principais variáveis consideradas foram declividade/substrato da margem e tipo de vegetação associada, já que estas interferem diretamente no comportamento do óleo. O índice desenvolvido classificou as feições sem vegetação em: muros (ISLF 1), substrato declividade média (ISLF 2), escarpas (ISLF 3), praia areia fina/média (ISLF 4), praia mista/areia grossa (ISLF 5) áreas com entulhos e resíduos (ISLF 6). As margens vegetadas foram divididas conforme a importância ecológica e o porte, as classes criadas foram: escarpas vegetadas (ISLF 7), bancos vegetados (ISLF 8), florestas aluviais (ISLF 9) e banhados (ISLF 10). O índice aqui desenvolvido espera realizar uma classificação mais adequada para os ambientes fluviais em questão. Este trabalho também almeja contribuir para a gestão de contingência no país e motivar os diálogos sobre a sensibilidade ao óleo. |