Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Tresoldi, Tiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/4884
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Resumo: |
Esta dissertação discute a teorização e a prática do romance histórico oitocentista por Alessandro Manzoni (1785-1873), tanto em sua produção ensaística (em especial Del romanzo storico, de 1850) quanto naquela literária em I promessi sposi [Os noivos] (1842). Para isto, discuto a compreensão contemporânea de “romance histórico” a partir dos entendimentos correntes quanto aos gêneros literários, buscando uma solução na defesa do romance histórico como uma manifestação artística, geográfica e temporalmente particular de um modo narrativo sempre existente e necessário, que busca conciliar o discurso percebido como histórico (de uma verdade correspondente à realidade) com aquele percebido como ficcional (de uma verdade coerente à expectativa do universo literário narrado); a conhecida crise deste gênero é assim analisada pela sua relação com os debates contemporâneos sobre a historiografia, os quais, por sua vez, dificultam uma clara separação entre histórico e ficcional. O romance de Manzoni é deste modo inserido no jogo de forças entre compromissos históricos e ficcionais que, neste entender, marcou sua prática artística desde a juventude, culminando na obra aqui analisada: esta serviu-lhe ao mesmo tempo de laboratório para este gênero então novo e de veículo para a expressão irônica, fruto de uma rígida ética ao mesmo tempo iluminista e cristã que lhe era peculiar, desta capacidade de conciliar história e ficção |