Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Machado, Virginia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8186
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Resumo: |
Esta pesquisa trata da narrativa de uma análise crítica da prática docente da autora, compreendendo o período entre 2002 e 2006, culminando com um aprofundamento realizado em 2006, com seus alunos da disciplina de Didática, do Instituto de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande, FURG. O objetivo principal da pesquisa entende-se como a tentativa de resolução de um problema de aprendizagem dos alunos do ensino superior. O problema consiste na dificuldade de aprendizagem dos alunos de licenciatura em construir entendimentos sistêmicos, constatado na construção e produção de conhecimento destes alunos, avaliada durante o período de 2002 a 2006. Para atingir o objetivo inicia-se analisando as atividades de ensino e aprendizagem que evidenciaram o problema, contextualizando-o desde onde a autora fala – a universidade, situando-o no espaço-tempo das condições dos sujeitos de pesquisa e das interações destes com ela. Durante a análise histórica das atividades a metodologia de ensino e pesquisa, que aplicaria para apresentar uma proposta de solução, vai sendo construída. Os elementos do problema foram entendidos como: o domínio e conexões conceituais (aprendizagem), as configurações de pensamento sistêmico, a resolução de problemas socioambientais, as concepções de medo e natureza, a motivação e a responsabilidade (auto-ética). Sendo assim, a tentativa de solucionar o problema acima levou à questão de pesquisa vista desta forma: é possível ensinar e aprender a construir conhecimento sistêmico, através de uma ferramenta heurística chamada Mandala Reflexiva? Desta são desdobradas dez subquestões. A hipótese para a resolução do problema de aprendizagem foi o entendimento de que a configuração do pensamento sistêmico, que possibilita a construção de conhecimento sistêmico como evidência de domínio e conexões conceituais, poderia ocorrer com a resolução de problemas socioambientais, e vice-versa, através de um modelo conceitual ou um diagrama heurístico. A metodologia desenvolvida teve como parâmetro a pesquisa qualitativa, pesquisa-ação e pesquisa participante, adequando-as ao modelo desenvolvido pela autora para ensino e pesquisa, com base nos princípios de sistemas, na interdisciplinaridade e na ação comunicativa, que nomeou de Mandala Reflexiva. As atividades e instrumentos de ensino e pesquisa foram todos aplicados no ano letivo de 2006, com duas turmas, em 2 encontros semanais com cada uma, perfazendo mais de 240 horas de observação e interação. A fundamentação teórica foi construída com base na combinação de conceitos tratados em diversos aportes teóricos: Teorias de Sistemas, Teoria da Ação Comunicativa, Teoria Crítica, Psicologia Cognitiva, Psicologia Analítica, Estudos da Complexidade, Pedagogia Crítica e Pedagogia Construtiva. A autora também analisa o processo de ensino e aprendizagem, descrevendo a aplicação das atividades e instrumentos de ensino e pesquisa que antecederam à aplicação da Mandala Reflexiva Piloto, reunindo as evidências provocadas por esta aplicação. São análises distribuídas em 3 capítulos que apontam para possibilidades e limites do processo, dadas as condições da dinâmica da metodologia proposta, visando o ensino e a aprendizagem de como construir conhecimento sistêmico através da resolução de problemas socioambientais. Feita esta análise, considerando a participação dos alunos, a autora revê a mandala piloto e apresenta sua última versão – a Mandala Reflexiva – como proposta de modelo conceitual para a configuração do pensamento sistêmico e da resolução de problemas socioambientais, sinalizando para a continuidade de estudos e permanentes reavaliações de validade do modelo com futuros usuários. Propõe sua utilização no ensino e na pesquisa em Educação Ambiental, sugerindo seu aproveitamento também na Gestão Ambiental. |