Efeitos do canabinóide oleiletanolamida e seu derivado sintético em células de melanoma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Priscila Antiqueira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/7888
Resumo: O melanoma cutâneo é um tipo de câncer da pele de pior prognóstico. Assim, a prevenção e a detecção precoce são as medidas de maior sucesso contra esta patologia, já que os tratamentos disponíveis são escassos e, quando em estágio avançado da doença, pouco eficientes. Logo, é importante encontrar tratamentos alternativos mais eficazes. Entre as diferentes substâncias em estudo para uso como quimioterápicos, se destacam as substâncias canabinóides que podem apresentar um perfil de segurança, por seus receptores serem expressos em locais específicos, como na pele, principalmente em células de melanoma. Outro grupo de compostos que podem exercer efeitos importantes sobre os organismos são os pirazolínicos trialometilados, que foram relatados por ter uma ampla gama de aplicações na farmacologia. Ainda, diversos estudos demonstraram que os canabinóides e os compostos pirazolínicos trialometilados podem exercer os seus efeitos através da geração de ROS. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o envolvimento da produção de ROS nos efeitos do endocanabinóide oleiletanolamida (OEA) e do seu análogo pirazolínico denominado pirazolina oléica (OPZ) em células de melanoma da linhagem B16F10. As células foram mantidas em meio DMEM suplementado. As concentrações de OEA e OPZ utilizadas foram 50, 125, 250, 375 e 500 µM, e os grupos controles receberam os mesmos veículos utilizados para solubilizar os compostos em cada situação experimental. Foram realizados testes de viabilidade celular utilizando o ensaio colorimétrico de MTT, e avaliação de apoptose e necrose por microscopia de fluorescência. A geração intracelular de ROS foi avaliada por fluorimetria. Além disso, α-tocoferol foi utilizado como padrão antioxidante para avaliar o envolvimento de ROS na resposta celular. Os resultados obtidos mostraram diminuição na viabilidade celular, com indução de apoptose e necrose, e aumento da geração de ROS com a utilização da OEA. Já a OPZ causou aumento na proliferação celular e diminuição de ROS. Além disso, os efeitos do OEA na viabilidade celular foram diminuídos com a inibição na geração de ROS por α-tocoferol. Assim, é possível sugerir o envolvimento da geração de ROS no efeito da OEA nas células da linhagem B16F10.