Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Adriano Alvarenga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8098
|
Resumo: |
O exercício físico produz um aumento nas espécies reativas de oxigênio (ERO) agudamente que podem levar ao estresse oxidativo, mas cronicamente pode ter como consequência uma melhora da capacidade antioxidante. Considerando que o treinamento físico e a suplementação com vit. E podem proporcionar mudanças no estado oxidativo em diversos tecidos em peixes, este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do treinamento físico crônico e da suplementação com Vit. E em machos de peixes Zebra (Danio rerio) para determinar as adaptações do estado oxidativo da musculatura cardíaca e esquelética. Os peixes foram divididos em 4 grupos (n=30 animais/grupo): Controle (nado livre no túnel de natação por 5 minutos); VitE (suplementados com Vit. E (500 mg/kg), e que seguiram o protocolo controle); N (submetidos à natação contra a corrente, 1h/dia, 5x/semana, por 3 semanas, à velocidade máxima de 21cm/s, estabelecida progressivamente); NVitE (associação dos tratamentos dos grupos VitE e N). Metade dos peixes foram pesados no início do experimento e no final da 3a semana de experimento e finalizados por secção medular ao final da 3° semana imediatamente após o término da última sessão de treinamento para determinação de lactato no músculo esquelético. A outra metade foi finalizada como descrito 72 hs após da última sessão de treinamento na 3a semana para as análises de ERO e capacidade antioxidante (ACAP) nos tecidos cardíaco e esquelético. Os resultados obtidos demonstraram que o peso dos animais treinados foi maior ao final do experimento (N=337±13, NVit E=327±8) com relação ao peso inicial (N=305±26, NVit E=313±11). Para a musculatura esquelética os níveis de ERO foram menores com aumento de ACAP no grupo associação NVitE com relação aos demais grupos. Os níveis de ERO na musculatura cardíaca foram menores nos três grupos experimentais com relação ao grupo controle. Além disso, foi observado um aumento de ACAP no grupo NVitE com relação aos grupos C e VitE. Este trabalho conclui pela primeira vez para peixe zebra que a associação entre o exercício crônico (num protocolo de baixa intensidade) e a suplementação com Vit. E pode trazer melhorias para o estado oxidativo da musculatura cardíaca e esquelética, aumentando a capacidade antioxidante. |