Inovação em serviços: uma análise multicasos de hospitais gaúchos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Leo, Ricardo Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8911
Resumo: A inovação é uma característica inerente ao ser humano. Esse fenômeno levou a humanidade a inventar a roda para movimentar a produção, a rede elétrica para alimentar as máquinas, dentre outras diversas ferramentas que surgiram para facilitar a vida humana. Entretanto, se anteriormente as inovações se materializavam em produtos físicos, hoje essa concepção já não é absoluta. A economia está passando por um período de transição, no qual a orientação não está mais em produtos e sim voltada para soluções, criando valor, ou experiências, para um ator usuário-consumidor. Com isso, a inovação, que anteriormente foi formulada sob a égide da indústria, necessita ser repensada, de modo que se adeque perante a nova lógica econômica pautada por serviços. A presente dissertação, através de estudo múltiplos-casos pretende avaliar o fenômeno da inovação em serviços através de seus drivers, utilizando como objeto de estudo hospitais. Para atingir esse objetivo utilizaram-se entrevistas semiestruturadas com os gestores de quatro hospitais situados no Estado do Rio Grande do Sul. A escolha por hospitais se deu devido à construção literária que erroneamente tratava hospitais tal qual a indústria, ou seja, a produção da saúde não se diferenciava da produção de um motor, por exemplo. Os resultados apontam que os quatro casos ainda recebem forte influência da economia clássica, adotam uma visão tecnológica da inovação, dependem fortemente do Estado e não possuem estratégias que busquem a inovação. Dessa forma, ainda se desenvolvem pelos paradigmas iniciais que pautaram o desenvolvimento das temáticas, estando aquém dos paradigmas atuais da temática.