Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martin, Aline Schmidt San |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7962
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Resumo: |
A consciência sobre a limitação ou término dos recursos naturais e a necessidade de criar modelos econômicos e sociais originais, e tecnologias inovadoras que tragam benefícios nítidos para assegurar a sustentabilidade ambiental fez com que as organizações buscassem novas alternativas e práticas. Nesse sentido, a Tecnologia da Informação (TI) pode ser vista como uma forma de aliar recursos disponíveis a políticas de sustentabilidade e economia nas organizações, gerando benefícios para o meio ambiente e para as organizações, especialmente no que tange às organizações públicas, que além do compromisso com o meio ambiente incutido em suas ações, necessitam atender o cumprimento de legislações, normas e políticas específicas. Nesse sentido, esta pesquisa busca analisar a relação entre a adoção da TI Verde pelas organizações públicas e o seu impacto na sustentabilidade ambiental. É um estudo exploratório descritivo, tipo survey, aplicado em servidores e usuários da Tecnologia de Informação lotados em instituições públicas Federais do RS, que buscou identificar as principais práticas de TI Verde adotadas pelas organizações públicas; analisar as ações implementadas pelas organizações públicas que influenciam a adoção da TI Verde e analisar o impacto da adoção de práticas de TI Verde na sustentabilidade ambiental, sob dois modelos estruturais distintos, sendo o primeiro baseado no Desenvolvimento Ambiental e Imagem institucional e o segundo calcado nos Impactos Ambientais Positivos e Impactos Ambientais Negativos. Os resultados mostraram que apesar de todas as instituições pesquisadas adotarem algumas das 22 práticas listadas no instrumento de coleta, estas não são desenvolvidas na sua totalidade, sendo utilizadas pelas instituições públicas apenas algumas das práticas e em níveis diferentes de desenvolvimento. O destaque foi para as práticas de substituição de monitores CRT por LCD ou LED, a digitalização de documentos, a consolidação de impressoras ou uso de multifuncionais e o descarte correto de materiais e equipamentos de informática, aparecendo como as práticas de TI Verde mais disseminadas, enquanto a terceirização de servidores, a terceirização de impressoras, a preferência por fornecedores verdes e a consolidação de desktops destacam-se como as práticas menos disseminadas. Percebeu-se, também, que quanto mais efetivas forem as atividades voltadas à Orientação Governamental e à Orientação Ambiental em TI, maior será o seu efeito na adoção de ações de TI Verde pelas instituições públicas. Quanto ao impacto na sustentabilidade ambiental, percebeu-se que a adoção da TI Verde tem se refletido principalmente nos aspectos referentes aos impactos ambientais positivos da TI (como o aumento do número de videoconferências, processos de digitalização, uso de papel reciclado e da impressão frente e verso), bem como a uma melhor imagem institucional e desempenho ambiental. |