Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Marcos Paulo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
FURG
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8606
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Resumo: |
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe (PNLP) está localizado entre os municípios de Mostardas e Tavares no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foi criado visando à proteção de espécies animais, particularmente de aves migratórias, que encontram na região condições propícias para sua alimentação e repouso, durante seus voos anuais, entre pontos que distam até 10.000 km. A criação do PNLP também teve como objetivo a preservação das Áreas Úmidas, sendo uma importante contribuição do Brasil à Campanha Internacional para a preservação destas áreas. Atualmente o PNLP é gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do governo brasileiro. Um dos principais problemas do PNLP é sua regularização fundiária, que desde sua criação, tem apenas 8,6% de sua área regularizada. O PNLP apresenta, ainda, problemas de introdução de espécies exóticas, pesca e pecuária. A presente pesquisa teve por objetivo geral analisar a mudança espacial do PNLP no intervalo de sua criação (1986) a 2016 na tentativa de identificar quais foram às alterações que ocorreram nesse espaço temporal. Essa análise foi possível por meio da elaboração de mapas de uso e cobertura da terra, para os anos de 1986 e 2016. O procedimento de elaboração dos mapas se dá por meio de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Em ambos os mapeamentos foi possível identificar 8 classes de uso e cobertura da terra para os anos de 1986 e 2016. Os mapeamentos apontaram para um domínio da classe de Areias e Dunas no ano de criação do PNLP, e para o ano de 2016 uma predominância da classe de Áreas Úmidas. Já a cobertura da terra do PNLP pela Exótica Florestal diminui de um cenário para o outro, o que é benéfico para a UC. O restante da área do PNLP é dividido em Áreas Expostas, Campo Remanescente, Mata de estinga, Água continental e Água Costeira. É de grande importância conservar o espaço destinado ao PNLP, um sítio RAMSAR do sul do Brasil. Sem o seu território totalmente efetivado fica à gestão, ordenamento e outras atividades que tendem a evitar a degradação desse espaço. |