Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Vaz, Wagner Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/9225
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Resumo: |
As maiores taxas de mortalidade registradas nos ranários são observadas logo após a metamorfose quando os imagos precisam se adaptar à nova vida terrestre. Nesta fase os animais passam a ser carnívoros e a dieta pode fazer a diferença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e crescimento de duas linhagens de rã-touro alimentadas com diferentes fontes de ácidos graxos. Para isto foram utilizados 120 exemplares de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802) com peso médio inicial de 42,11±11,87g, sendo 60 fêmeas monossexo XX, oriundas do cruzamento de fêmeas revertidas para macho com fêmeas normais e 60 rãs comuns. Após a marcação, os imagos foram colocados em 12 gaiolas no interior de 6 estufas (2 gaiolas por estufa) para um período de 15 dias de adaptação, divididas em XX e comuns. No início do experimento foi efetuada a biometria dos imagos medindo-se o comprimento total e o peso inicial. A biometria foi repetida a cada 10 dias, sempre após um período de 24 horas de jejum. Uma ração contendo 43,19% de proteína bruta foi servida uma vez ao dia, na proporção de 5% do peso vivo das rãs, acrescida de 1% (volume/peso) de óleo e 25% (peso/peso) de larvas de Musca domestica. Foram utilizados óleos de soja, girassol e bacalhau, escolhidos por sua composição em ácidos graxos n-3 e n-6. O experimento teve duração de 60 dias e não houve morte de animais neste período. As rãs comuns tratadas com óleo de girassol tiveram menor crescimento e ganho de peso do que as rãs XX. As rãs monossexo obtiveram maior crescimento e ganho de peso do que as rãs comuns em todos os tratamentos. Verificou-se uma interação entre o tipo de óleo e a genética dos animais, refletida no desempenho das monossexo, cujo crescimento e ganho de peso não foram influenciados pelos óleos utilizados. |