Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Keli Ávila dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8342
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo investigar a forma como as representações sobre determinados tipos de infâncias funcionam como instrumento pedagógico capaz de ensinar lições, fazendo circular, em artefatos da cultura, algumas verdades sobre o universo infantil. A pesquisa está inscrita na Linha Culturas, Linguagens e Utopias do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande e, como referencial teórico, norteia-se a partir dos Estudos Culturais, dialogando com Hall (2015), Costa (2000), Camozzato (2013), Andrade (2013), entre outros, os quais relacionam em suas pesquisas as noções de representação, identidade, cultura, poder e governo. Foram selecionadas quatro histórias em quadrinhos da Turma do Snoopy, presentes em livros da editora LPM, dirigidos ao público infantojuvenil, publicados no ano de (2015). Procurou-se, então, responder à seguinte questão: Quais as representações sobre determinados tipos de infâncias as histórias em quadrinhos do Snoopy e sua turma fazem circular na cultura contemporânea? Os achados da pesquisa permitiram perceber que as histórias em quadrinhos analisadas ensinam lições aos leitores e parecem reforçar os valores neoliberais, uma vez que: 1.Ensejam a adultização e o gerenciamento das emoções; 2. Apontam para uma centralidade da escola no universo infantil; 3. Reforçam um cotidiano idealizado da infância contemporânea. Essas representações nos permitiram problematizar o modo como funcionam as tecnologias contemporâneas de governo da conduta que, por meio de determinadas pedagogias culturais, intentam ensinar aos sujeitos, desde muito cedo, lições que os tornem úteis ao neoliberalismo. |