Auto-ética: um estudo da constituição do educador ambiental a partir da noção de metamorfose antropossociológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Jurawski, Claudete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/10083
Resumo: Com o respaldo teórico da Complexidade em Edgar Morin, neste estudo qualitativo, que parte da linha de pesquisa Fundamentos da Educação Ambiental, e se configura soberanamente antropológico e ético; reflito sobre o meu processo de constituição complexa como educadora ambiental, em uma perspectiva da metamorfose antropossociológica. Respondendo como a auto-ética transparece nesta caminhada, onde a experiência e as obras se entrelaçam. E o ensaio, o gênero literário instituído por Michel de Montaigne, é o método empregado para a estratégia de operar o pensamento complexo, nesta ponderação sobre a transmutação de alguém que, em algum momento de sua vida quis se distanciar de algo semelhante ao ‘retrato de Dorian Gray’. Como a imagem no espelho é de um homo complexus, era certa a inviabilidade de adentrar mais profundamente no reflexo, num tempo tão ínfimo; por conseguinte, circunscrevo a problematização em torno de uma intervenção em favor da emergência da transformação humana e social apregoada por Morin. E apesar das insuficiências, considero que esta pesquisa traz contribuições para a compreensão da noção de metamorfose antropossociológica e de auto-ética. Refletindo sobre as estrelas que nasceram, morreram, se reconfiguraram dentro de mim; numa intimidade maior com o princípio dialógico, retiro um pouco o véu da complexidade que é ser um educador ambiental, daí também a relevância deste estudo. No movimento entre prosa e poesia, as páginas foram grafitadas ao ‘sabor’ da Complexidade. Auxiliada de várias formas, superando meus próprios limites - tendo a caminhada como mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental me forjado para novos desafios - com a materialização desta dissertação, fica um ‘rastro no clássico’!