Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Caroline Igansi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8710
|
Resumo: |
Neste estudo, analisamos a estrutura e a composição do componente herbáceo e suas relações com as variações hidrológicas e as condições de luminosidade em uma floresta paludosa no sul do Brasil. Para tanto foram alocadas 32 unidades amostrais (ua) de 1m2 onde realizamos a identificação e estimativa da cobertura das espécies herbáceas em quatro períodos que correspondem as fases hidrológicas seca e inundada. Simultaneamente foram efetuadas medidas de profundidade d’água e radiação fotossinteticamente ativa (PAR) em cada ua. Foram identificadas 42 espécies distribuídas em 22 famílias nos períodos estudados. Os valores de riqueza de espécies (S), diversidade de Shannon (H’) e o equabilidade de Pielou (J’) não diferiram entre os períodos amostrados. As espécies com maior valor de importância foram Lemna valdiviana Phil e Spirodela intermedia W.Koch na fase inundada e Boehmeria cylindrica (L.) Sw na fase seca. Uma análise de correspondência (CA) permitiu evidenciar diferenças na composição florística entre os períodos que correspondem aos extremos de cada fase hidrológica. Enquanto que, uma análise de correspondência canônica (CCA) indicou associação entre as 19 espécies mais frequentes com a profundidade d’água no primeiro eixo e a PAR no segundo eixo. O coeficiente de Spearman indicou correlações significativas (p<0,05) para 89,5% dessas espécies com a profundidade ou a PAR. A associação da maioria dessas espécies foi negativa com profundidade d’água (42,1%) e positiva para a incidência luminosa (36,8%). Verificamos que as diferentes condições hidrológicas e de luminosidade contribuem para a distribuição e coexistência de espécies, resultando no incremento na riqueza específica. |