Mecanismos de toxicidade do azul de metileno em hepatócitos de Danio rerio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Simone Rutz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8179
Resumo: Devido à grande importância do azul de metileno, principalmente como agente fotossensibilizador, estudos a fim de entender mais sobre seus mecanismos de ação e alvos celulares têm sido propostos. O presente trabalho analisou e comparou os mecanismos de toxicidade do azul de metileno em hepatócitos do peixe Danio rerio (linhagem celular ZFL), tanto na ausência quanto na presença de luz visível. Para isso, as células foram expostas a concetrações equitóxicas de azul de metileno correspondentes a concentração efetiva mediana em 24 h (CE50) para cada tratamento (38 µg/L- azul de metileno e 5,6 µg/L- azul de metileno na presença de luz visível). Foi observado um aumento significativo nos níveis de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio após 3 h do tratamento nas células que receberam apenas azul de metileno, sendo que no tratamento com azul de metileno e luz visível este aumento só foi observado após 12 h. Todos os tratamentos com azul de metileno (sozinho ou na presença de luz visível) acarretaram em aumento nos danos ao DNA após 3 e 6h, sendo que o tratamento com azul de metileno na ausência de luz promoveu a geração de danos do tipo 8-oxoG. Morte celular por necrose ocorreu em todos os tempos analisados nos dois tratamentos, já a morte por apoptose foi observada apenas a partir de 6 h após o tratamento com azul de metileno na presença de luz visível e a partir de 12 h após o tratamento com azul de metileno sozinho. O nível de expressão de genes relacionados à parada do ciclo celular e apoptose (cdkn1, bax, noxa, bcl-2 e bcl-xl) foi alterado após o tratamento com azul de metileno na presença de luz visível, enquanto que no tratamento com azul de metileno sozinho, apenas o gene bcl-2 apresentou diferenças significativas em sua expressão em relação ao controle. Assim, a linhagem ZFL é sensível à ação fotodinâmica do azul de metileno, e o azul de metileno na presença ou não de luz visível é capaz de gerar danos no DNA e induzir a apoptose nesta linhagem. No entanto, as vias que conduzem à apoptose na linhagem ZFL parecem ser distintas em função do tratamento. Palavras-chave: azul de metileno, ação