Comparação das respostas fisiológicas ao estresse hiposmótico e influência em biomarcadores de estresse oxidativo no mexilhão Perna perna com diferentes históricos ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rola, Regina Coimbra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8263
Resumo: A salinidade é um fator abiótico chave em ambientes aquáticos e pode possuir uma ampla variação natural, tendo uma grande influência em atividades fisiológicas e processos adaptativos dos organismos. Além disso, animais aquáticos também são submetidos à exposição a diversos poluentes, os quais podem causar efeitos adversos aos organismos. Com base neste panorama, o objetivo desta tese é comparar as respostas fisiológicas e a influência na análise de biomarcadores no mexilhão Perna perna da costa sul do Rio Grande do Sul frente a uma condição de estresse hiposmótico. Cabe salientar que os dois pontos de coleta selecionados para o estudo, um situado nos Molhes da Barra ("Molhes" - ambiente estuarino) e outro no Farol Conceição ("Farol" - ambiente marinho), apresentam um histórico distinto tanto de exposição a poluentes quanto a variações de fatores ambientais naturais. Mexilhões coletados no "Farol" apresentaram respostas clássicas de organismos osmoconformadores com relação ao consumo de oxigênio e aos processos de osmorregulação avaliados através das análises de osmolalidade, concentração de íons e aminoácidos livres na hemolinfa. Entretanto, os mexilhões coletados nos "Molhes" apresentaram respostas similares a organismos osmorreguladores, como regulação da osmolalidade na hemolinfa e aumento da atividade da Na+K+-ATPase nas brânquias, além de uma resposta inversa com relação ao consumo de oxigênio. Com relação aos biomarcadores de estresse oxidativo analisados, podemos relatar que suas respostas foram tanto afetadas pelo estresse hiposmótico quanto diferente entre os pontos estudados. Neste sentido, estes resultados reforçam a necessidade da validação dos biomarcadores frente a influência de fatores abióticos para sua utilização em programas de monitoramento ambiental.