Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gonzalez, Vinícius Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8243
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Resumo: |
A radiação infravermelha (RIV) é dividida em IVA (700-1.400 nm), IVB (1.400-3.000 nm) e IVC (3.000 nm-1 mm). Ela penetra nos tecidos biológicos podendo aumentar a temperatura local (levando a lesões à longo prazo) ou induzir reações fotoquímicas independentes do calor. Dentre estas destaca-se o aumento da mitose tecidual, ativação de genes ligados a proliferação celular, reparo de DNA e apoptose.A radiação ultravioleta é dividida em UVC (200-290 nm), UVB (290-320 nm) e UVA (320-400 nm). O UVB causa danos ao DNA que levam à alterações celulares, fotoenvelhecimento, apoptose e necrose. Exposição não térmicas de IV antes do UVB previne os efeitos danosos deste último. Esta proteção não depende de calor ou divisão celular e é dependente do número de exposições de IVA anteriores ao UVB. Nesta Tese analisou-se a interação entre as radiações IV e UVB in vivo e in vitro, Nos experimentos in vivo verificou-se que exposição crônica à radiação infravermelha alterou o tecido epitelial aumentanto a proliferação celular de forma anormal levando a histopatologias, sem alterar os órgãos mais profundos ou modificar o peso dos animais estudados. As histopatologias foram aumentadas quando a radiação infravermelha foi aplicada após a irradiação com UVB, ambos de forma crônica. Em contrapartida, irradiação crônica com IV antes do UVB gerou um efeito protetor reduzindo as histopatologias originadas pela exposição ao UVB, mas não aos níveis da irradiação apenas com o infravermelho. Nos experimentos in vitro verificou-se que a irradiação com infravermelho antes do UVB reduziu o número de células apoptóticas e necróticas e está proteção não foi dependente da redução da taxa mitótica ou da expressão do gene p53. Por fim, experimentos com infravermelho sem um controle adequado da temperatura podem induzir proteínas de choque térmico ou alterar tecidos de uma forma que não depende dos comprimentos de onda do infravermelho. A melhor forma de evitar o aumento da temperatura nestes experimentos é através do uso de LEDS de infravermelho. |