A problemática dos rios urbanos costeiros: entraves e possibilidades para a qualidade ambiental e social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bobadilho, Rosani Sola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8919
Resumo: No Brasil, inúmeros são os exemplos de rios em meio urbano que foram descaracterizados, poluídos e que, à vista de alguns gestores, são vistos como fonte de problemas constantes, especialmente ao se tratar de enchentes urbanas. A falta de saneamento básico é um dos maiores problemas ambientais e sociais no país e constitui o principal poluente dos rios urbanizados, representado principalmente pelos efluentes domésticos, industriais e resíduos sólidos. Para a zona costeira drena grande parte dos rios das regiões hidrográficas com estes problemas ambientais, sendo as bacias hidrográficas costeiras aquelas que influenciam diretamente nessa porção territorial considerada Patrimônio Nacional, o que contribui, e muito, para o aumento dos conflitos de uso das águas. A maneira como se agravam os problemas ambientais relativos aos rios urbanos costeiros, e suas respectivas bacias hidrográficas, são reflexos da negligência e da falta de estruturas urbanas adequadas nas cidades, sem esquecer os jogos de poder na Administração Pública. Ademais, o setor ambiental compete por investimentos necessários com outros setores prioritários do Governo Federal. Entretanto, perde prioridade pela superficialidade na articulação e integração intersetorial e interministerial, e pela falta de uma representatividade mais incisiva, repassando os problemas para outras esferas do governo. Apesar disso, o clamor pela sustentabilidade urbana e pela consciência ambiental faz parte do discurso do chamado Terceiro Setor, ou mais detidamente, das Organizações Não Governamentais (ONGs). Estas têm sido responsáveis por louváveis ações junto à sociedade, em prol do ambiente ideal, e ainda ganham espaço para atuar junto ao governo, tanto como mediadora de conflitos, quanto como parceiras em ações cooperativas de educação ambiental. Nesse foco, o Projeto Manuelzão tem destaque e serve como modelo de atuação incisiva e permanente no auxílio à gestão descentralizada dos recursos hídricos em ambiente urbano em Belo Horizonte (MG).