α-Ácido lipóico e óxido de grafeno reduzido: interações, citotoxicidade in vitro e quimioproteção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bitencourt, Alexandre Matos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8088
Resumo: O óxido de grafeno (OG) é um nanomaterial amplamente estudado para atuar no 6 carreamento de fármacos devido aos grupos funcionais que possui em sua superfície, 7 gerando boa solubilidade em água e biocompatibilidade. A investigação da toxicidade do OG torna-se importante para definir se este nanomaterial é seguro para utilização em aplicações biológicas e para elucidar seus possíveis efeitos nos organismos. Os antioxidantes são moléculas que atuam auxiliando e estimulando o sistema de defesa antioxidante de diversos tipos celulares a lidar com os efeitos das ERO e prevenindo assim o estresse oxidativo. O - ácido lipoico é um antioxidante que possui capacidade de atuar tanto em meio hidrofílico quanto em meio lipofílico, neutralizando espécies reativas de oxigênio (ERO) e estimulando o sistema de defesa antioxidante, tornando-se ideal para contrabalancear efeitos pró-oxidantes de outras substâncias. Logo, este estudo avaliou a citotoxidade do OG associado a produção de ERO e interferência no metabolismo e os possíveis efeitos quimioprotetores do AL em relação ao OG em células HT-22. As concentrações utilizadas foram 10, 50 e 100 µg/ml (OG), 5, 25 e 50 µM (AL) e 50 µg/ml+25 µM e 100 µg/ml+25 µM (OG+AL). Os ensaios foram realizados após 2 e 24 horas de exposição. A caracterização do OG foi realizada utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV), microscopia eletrônica de transmissão (TEM) e espectroscopia eletrônica dispersiva (EED). Os parâmetros foram avaliados através dos ensaios de viabilidade (MTT), quantificação de ERO intracelular, capacidade antioxidante contra radicais peroxil (ACAP) e consumo de oxigênio. Os resultados mostraram que o OG aumentou a produção de ERO, mas não causou citotoxicidade. Poroutro lado, quando co-exposto com AL, o OG diminuiu 26 a viabilidade celular e não demonstrou efeito pró-oxidante. Esses resultados indicam que a citotoxicidade do OG não depende apenas da produção de espécies reativas, mas também pode interferir no metabolismo. Além disso, o modo de preparo e manuseio deste nanomaterial pode influenciar em possíveis efeitos tóxicos.