Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Collares, Tiago Goulart |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/9647
|
Resumo: |
No Rio Grande do Sul, o contrabando se tornou uma prática recorrente nos limites com o Uruguai e a Argentina, especialmente, nas fronteiras oeste e norte do estado. Neste território favorável para o leva e traz de mercadorias, surgiu um tipo humano híbrido também ilustrado no texto literário. O contrabandista aparece com frequência na literatura sul-rio-grandense e suas características ora se aproximam, ora se afastam do mito do gaúcho. Herói? Bandido? Ou ambos? Como é representada a figura do contrabandista no conto sul-rio-grandense? Esta dissertação tem como objetivo refletir sobre essas questões, através da análise do seguinte corpus: “Contrabandista”, de João Simões Lopes Neto (1865-1916); “Contrabandista”, de Roque Callage (1886-1931); “Contrabando”, de Darcy Azambuja (1903-1970); “Travessia”, de Sergio Faraco (1940-) e “O Nossa Senhora Aparecida”, de Aldyr Garcia Schlee (1934-). Busca, ainda, discutir a importância do contrabando na formação histórica e cultural do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaremos os postulados sobre o contrabando elaborados por Guilhermino Cesar e de demais pesquisadores e pesquisadoras que se debruçaram sobre esta e outras temáticas adjacentes, como os estudos sobre a fronteira. Como suporte para a compreensão dos textos, recorreremos, ainda, aos conceitos de comarca, de Ángel Rama, e banditismo social, elaborado por Eric Hobsbawm. |