O arcadismo em metamorfoses, de Antonio Dinis da Cruz e Silva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Mauro André Moura de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8018
Resumo: O estudo historiográfico e literário tem como objetivo recuperar e preservar o passado sem a atitude viciada do presente. Dentro deste contexto, esta dissertação propõe a recuperação, contextualização e a análise da obra Metamorfoses do poeta árcade português Antonio Dinis da Cruz e Silva (1731-1799). A obra Metamorfoses é constituída de doze poemas que retratam, em moldes ovidianos, a cor local do Brasil sob a luz da mitologia grega. Os textos mostram uma descrição da fauna e da flora brasileira com deuses, semideuses, índios, ninfas e mancebos, interagindo na construção de um universo que mistura mitos gregos com ritos indígenas. Dinis, sob a ótica do período árcade, antecipa em parte a subjetividade romântica, fazendo poemas que abarcam temas como o amor, o ciúme, a vingança, a ira e a inveja. Sua importância prima pelo caráter histórico, social e literário, já que o autor e sua obra traduzem um viés dual, pois viveu tanto em Portugal, como no Brasil. Dessa forma, a republicação da obra Metamorfoses será útil ao campo das docências, ampliando e enriquecendo o universo poético tanto da literatura portuguesa, como da brasileira