Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Felipe Ventura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8926
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Resumo: |
Supernovae são o estágio final de evolução de estrelas massivas e um fenômenos amplamente estudado na astrofísica. A classificação atual de supernova é baseada em seu espectro existindo dois tipos principais de supernova e: SN tipo I, onde não há presença de linhas de hidrogênio, e SN tipo II, onde linhas de hidrogênio são observadas. Um caso particularmente interessante, que contradiz a atual classificação de supernovae, é a SN 2014c: uma supernova classificada como tipo Ib que, após alguns dias de observação, passou a apresentar linhas de hidrogênio em seu espectro, se tornando uma supernova tipo II. Observações de Margutti, [et al.] (2017) e Milisavljevic, [et al.] (2015) apresentam fortes evidências de que o histórico de perda de massa de uma estrela antes do colapso pode ser muito mais complexo do que atualmente compreendido. Progenitores podem perder suas camadas mais externas antes da explosão, deixando material ao seu redor. A onda de choque de uma supernova viaja muito mais rápido que a velocidade do vento gerado por sua progenitora, criando uma interação entre a onda de choque e o meio próximo à estrela. Linhas de hidrogênio que não foram observadas inicialmente na supernova, foram detectadas após a interação com o meio. Neste trabalho será apresentado simulações da explosão desta supernova e sua interação com uma casca esférica exterior ao progenitor, emitida antes da explosão, mostrando que as simples estimativas analíticas de Margutti, [et al.] (2017) se aproximaram muito do acontecido. Os autores estimam que a onda de choque interagiu com a casca em torno de cem dias depois da explosão. Nas simulações deste trabalho o choque interagiu em torno de 161 dias após a explosão, usando os parâmetros de energia, densidade e posição da casca estimados pelo artigo. Também, o resultado do pós processamento aplicando as equações de transporte radiativo indicam que a curva observada se encaixa bem com a emitida em Bremsstrahlung. O fluxo de rede para a emissão de Bremsstrahlung foi muito próximo do observado, mostrando que a emissão deve ser proveniente da região de frente de choque que está a uma temperatura em torno de 18 keV. Esta simulação também possibilitou o estudo da interação complexa entre o choque da supernova e uma casca de simetria esférica no meio estelar da progenitora. |