Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Ravagnani, Leda Maria Branco
 |
Orientador(a): |
Domingos, Neide Aparecida Micelli
 |
Banca de defesa: |
Miyazaki, Maria Cristina de Oliveira Santos
,
Witter, Geraldina Porto
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
|
Departamento: |
Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://bdtd.famerp.br/handle/tede/55
|
Resumo: |
A qualidade de vida tem sido freqüentemente estudada em pacientes crônicos e as estratégias por eles utilizadas para lidar com a doença e tratamento parecem influenciar seu bem estar geral. Este estudo teve como objetivo comparar a percepção do paciente sobre qualidade de vida em dois momentos diferentes, pré e pós-transplante renal, e identificar as estratégias de enfretamento utilizadas por ele após o transplante. Foram objetivos específicos do estudo: 1. Caracterizar pacientes submetidos à transplante renal; 2. Comparar qualidade de vida de pacientes transplantados com enxerto funcionante nos pré e pós cirurgia; 3. Identificar principais estressores e estratégias de enfretamento nesses pacientes. Métodos: no período de outubro de 1999 a janeiro de 2002, foram estudados 17 pacientes (nove do sexo feminino), com idade entre 23 e 55 anos (im: 38 anos; dp: 8,12), submetidos a transplante renal (doadores vivos e cadáver) que evoluíram com enxerto funcionante, com segmento no período de 3 m- 29 meses. Nota de Resumo Foram utilizados na avaliação o inventário de qualidade de vida sf-36, inventário de enfretamento e um roteiro de entrevista (pré pós-transplante). Resultados: não houve diferença significante entre avaliação de qualidade de vida nos períodos pré pós-transplante para as variáveis investigadas pelo sf-36. Os principais fatores de estresse/preocupações foram: efeitos colaterais das medicações, consulta médica, alterações da imagem corporal e o tempo de hospitalização. Os pacientes tiveram tendência a utilizar mais estratégias de enfrentamento centradas na emoção, isto é, formas mais subjetivas de lidar com as dificuldades. Reavaliação positiva da situação foi a estratégia de enfretamento mais utilizada. As menos utilizadas foram fugas e esquiva do problema. Conclusão: o transplante renal não pareceu influenciar a qualidade de vida dos pacientes, havendo indicação que a qualidade de vida pode ser comprometida mesmo após o transplante, pelo estresse em relação à saúde e aos efeitos colateria do tratamento. |