Proteína C-reativa como marcador de evolução da pneumonia nosocomial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moreno, Marcelo Spegiorin lattes
Orientador(a): Lobo, Suzana Margareth Ajeje lattes
Banca de defesa: Maia, Irineu Luiz lattes, Cipullo, José Paulo lattes, Machado, Flávia Ribeiro lattes, Valiatti, Jorge Luis dos Santos lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/189
Resumo: Resumo:Introdução: Pneumonias adquiridas no hospital (PAH) e pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) são complicações frequentes e importantes causas de aumento da morbidade, mortalidade e dos custos. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o valor prognóstico da dosagem seriada da PCR nos pacientes com pneumonia nosocomial (PN). Casuística e Método: Estudo prospectivo e observacional, conduzido em uma UTI de 24 leitos em um hospital terciário. Pacientes com PN, incluindo pacientes não ventilados e pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica foram incluídos. Dosagens diárias da PCR e cálculo da Taxa da PCR (TPCR) eram realizadas do dia da prescrição do antibiótico (D0) até o décimo dia. Pacientes foram classificados de acordo com a TPCR em 2 grupos: boa resposta (TPCR < 0,67 no D10) e má resposta (não-resposta ou resposta bifásica - TPCR 0,67 no D10). Resultados: Cento e cinquenta e cinco pacientes com PN foram avaliados e 64 foram incluídos. O grupo má resposta (n= 34) teve uma taxa de mortalidade geral de 53% em comparação a 20% no grupo boa resposta (n= 30) (RR = 2,65; IC 95%, 1,21-5,79, p = 0,01). Diferenças significantes entre os xii dois grupos foram encontradas a partir do Dia 4 (p= 0,01). A adequacidade da antibioticoterapia foi muito menor no grupo má resposta em comparação ao grupo boa resposta, 14,3% vs 66,7% (p = 0,008), respectivamente. Conclusão: Dosagens seriadas de PCR e a análise da cinética da TPCR são úteis no seguimento de pacientes com pneumonia nosocomial.