Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Raquel Assunção
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Orientador(a): |
Carneiro, Carla Bronzo Ladeira
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Banca de defesa: |
Menicucci, Telma Maria Gonçalves
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Frota, Maria Guiomar da Cunha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Fundação João Pinheiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Curso de Mestrado em Administração Pública
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Departamento: |
Administração Pública
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País: |
BR
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/tede/176
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta a análise do sistema de atendimento ao adolescente privado de liberdade em Minas Gerais, a partir da discussão teórica sobre o termo redes e suas dimensões. O objetivo deste é verificar a pertinência do conceito de redes e suas dimensões para a análise da capacidade de integração dos atores desse sistema de atendimento e a existência e efetividade, ou não, de uma gestão em rede de atendimento ou uma política efetivamente marcada pela integralidade da intervenção. Analisou-se o sistema de atendimento ao adolescente privado de liberdade em Minas Gerais a partir especificadamente de um nódulo da rede ou um ator do sistema, o CEAD (Centro de atendimento ao adolescente), e suas relações e interações com os outros atores. Quanto á metodologia, foram utilizadas fontes primárias e secundárias. Realizaram se entrevistas de caráter exploratório com gestores, técnicos, conselheiros e educadores atores envolvidos com a política de atendimento ao adolescente privado de liberdade. Também, foram consultados documentos e registros administrativos, para caracterizar o sistema e mapear a rede. Os achados da pesquisa apontaram para a existência no sistema de atendimento de alguns atributos essenciais à constituição de uma rede de políticas, como por exemplo, pluralidade de atores e interdependências, mas, apesar dessas características, ficou evidenciado que esse sistema possui baixa capacidade de integração no atendimento ao adolescente privado de liberdade e não se constitui como rede de políticas, principalmente por causa da fragmentação do atendimento que apareceu através de vários vieses, e por não existirem recursos de coordenação no sistema, aspecto considerado estruturador para constituir-se redes de políticas. Conclui-se, contudo, que a baixa capacidade de integração do atendimento ao adolescente privado de liberdade tem impactos negativos na política de atendimento e que a perspectiva de construção de redes de políticas aparece como uma possibilidade de intervenção e melhoria no atendimento. |